Sem suas grandes concorrentes da área, a Nintendo reinou praticamente sozinha em um estande gigantesco no meio do salão do Anhembi, onde ocorreu a BGS 2025.
Não faltaram televisores onde o público pode jogar Hades 2, Donkey Kong, Super Mario Wonders, Hollow Knight Silk Song, Mario Galaxy, Street Fighter, Zeldas… Foi a primeira oportunidade para muita gente de colocar as mãos em um Nintendo Switch 2. Porque era basicamente esse o maior prazer, já que pela lista de jogos, fica evidente que faltaram grandes lançamentos.
A exceção ficou com Donkey Kong Bananza e Super Mario Kart World.
O primeiro tem o retorno do macaco, com uma mecânica de escavação e destruição de cenário excelente; e que seria impressionante se a gente já não tivesse visto uma tecnologia similar no inexplicavelmente popular A Game About Digging a Hole. Ainda assim, Donkey Kong pareceu divertido, tirando do peso do encanador bigodudo a responsabilidade de carregar o videogame nas costas nestes primeiros meses em que o console ainda não tem tantos títulos exclusivos.
E também não é surpresa que a Nintendo lance seu novo videogame com uma nova edição do joguinho de corrida mais popular da franquia. Super Mario Kart World é divertido, com um modo de corrida diferente: ao invés das habituais voltas em circuitos repetitivos, agora a corrida vai do ponto A até o ponto B. Em uma mesma disputa, é possível passar por pistas no gelo, no deserto, e no espaço. A novidade é bem-vinda, e foi divertido brincar com o videogame durante o evento, porém imagino que o novo formato faça o jogo enjoar mais rápido. Para compensar, agora são mais de 20 carros disputando a mesma corrida. Mas fora essas novidades, não há novos poderes ou novos elementos, é o mesmo Mario Kart que a gente conhece desde o Nintendo 64.
Não à toa, os dois títulos de novidades foram colocados em lados opostos dos estandes. Para atravessar de uma novidade à outra, só passando por um punhado de jogos que os gamers mais fissurados provavelmente já conheciam.
Não que fosse um problema. Para a maioria, era realmente a primeira vez que tocavam em um Switch 2. Nem que fosse pra jogar Mario Galaxy mais uma vez.