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Natal sangrento

Poucas combinações podem ser mais inusitadas do que natal e violência. Bom, sempre pode ter aquelas tretas nas ceias natalinas por conta de política, mas nada nem perto do que acontece no filme Natal Sangrento, com direção e roteiro de Mike P. Nelson. O bacana é que o título acaba por resumir tudo da história. Prepare-se para muito, mais muito sangue mesmo. 

Tudo começa quando o pequeno Billy presencia os pais serem barbaramente assassinados por um homem fantasiado de Papai Noel. O tempo passa e é Billy que vira um maníaco assassino. E não só isso. Existe uma voz em sua cabeça, daquelas bem sinistras, que ajuda o nosso protagonista nas suas empreitadas homicidas. E são muitas. Se você é daqueles avesso a violência gráfica, recomendo fugir dessa película e assistir alguma opção lacrimosa no seu streaming de preferência. Ou na sessão da tarde. 

Billy segue uma espécie de calendário do advento sinistro. Tendo que praticar uma morte por dia até o dia 25. Ele vai para uma pequena cidadezinha, onde acaba empregado em uma loja e tem um interesse amoroso com sua colega de trabalho, que vem a ser a filha do patrão. Este é todo o enredo. Um fiapo de nada. Tudo o que sobra é desculpa para o festim macabro que é Natal sangrento. Aqui, preciso fazer uma pequena confissão. Uma determinada carnificina, que aconteceu em um encontro de Nazistas, foi profundamente satisfatória. É sempre legal ver nazis se ferrando. Mesmo na ficção. 

Curiosidade: se você estiver se perguntando como fizeram um filme com esse enredo, saiba que, na verdade, Natal sangrento é um remake de um filme de 1984. Se você é daqueles avessos ao espírito natalino, essa pode ser uma opção divertida para essa época do ano. Mais divertido que a entrega de amigo secreto é, com toda certeza. 

Leitor desde sempre. Apaixonado por literatura policial, divulgação científica, quadrinhos, e quase todo o resto. Fez história e jornalismo só para ficar desempregado em duas faculdades diferentes.