G-Dragon, conhecido como o rei do K-pop, está de volta aos palcos e dessa vez, sua nova fase também chega às telas do cinema. Depois de oito anos sem fazer shows, Kwon Ji-yong voltou com um tema profundo, apresentações impactantes e convidados muito especiais.
Übermensch, é um termo alemão que significa “super-homem” ou “além do homem” — conceito filosófico usado por Friedrich Nietzsche no século XIX para indicar o indivíduo que cria seus próprios valores além dos convencionais. G-Dragon traz esse conceito demonstrando sua nova versão, uma versão mais madura da sua arte. Durante o show ele comenta que para ele, o termo Übermensch significa “Continuar em frente”. Durante a reflexão no palco, ele também fala que, mesmo tendo falhas, o importante é não deixar de seguir e prometeu aos fãs: “Vamos nos ver mais vezes a partir de agora”.
Uma das partes que mais me chamou a atenção, além dos diferentes estilos de músicas e visuais, foi a participação dos outros membros da banda da qual G-Dragon faz parte, a BIGBANG: Taeyang e Daesung. Em 2026, o grupo completa 20 anos de carreira e, embora não esteja mais atuando ativamente como banda, eles planejam se reunir pra uma comemoração especial. Mesmo eu sendo uma fã do kpop mais recente e das gerações* mais novas, me emocionei de ver os membros da banda juntos no palco com G-Dragon, muito especial esse momento.
O show é um grande espetáculo que reflete, de diversas maneiras, a singularidade artística de G-Dragon. Em uma indústria musical muitas vezes marcada pelo “mais do mesmo”, ele se destaca por seguir um caminho próprio. Alvo de críticas ao longo da carreira, G-Dragon retorna nesta turnê de forma vulnerável e autêntica, deixando evidente o artista extraordinário que é.
*As gerações do K-pop funcionam como eras, definidas por suas características musicais, culturais e pelo contexto em que os grupos surgiram. A segunda geração, à qual pertence o BIGBANG, é das bandas que debutaram entre 2004 e 2012.
